Não há neste mundo um cenário
Tão rico, tão vário
E com tanto esplendor nos monte
Onde jorram as fontes
Que quadro sublime
De um santo pintor
Pergunta o poeta esquecido
Quem fez esta tela
De riquezas mil
Responde soberbo o campestre
Foi Deus, foi o Mestre
Quem fez meu Brasil!
Meu Brasil! Ô meu Brasil!
E se vires poeta o vale
O vale do rio
Em noite invernosa
Em noite de estio
Como um chão de prata
Riquezas estranhas
Espraiando belezas
Por entre montanhas
Que ficam e que passam
Em terras tão boas
Pernambuco Sergipe
Majestosa alagoas
E a Bahia lendária
Das mil catedrais
Terra do ouro de Tiradentes
Que é Minas Gerais
Último samba enredo composto pela dupla para a Mangueira em 1948.
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