Madrugada triste de garoa
Na serra a brisa entoa
Num momento o pensamento voa
Minha voz embarga, mas não me calo
Com lápis e pincel
Pintei neste painel a singela homenagem a São Paulo
São Paulo cantamos em seu louvor
Com porteiro relevante, exaltamos com fervor
Sendo descendentes de Ramalho
Se dedicam ao trabalho, com verdadeiro amor
Aos ideais relutantes, exemplos de bravuras incessantes
Marcaram muitas glórias na história do Brasil
Tú és poderoso gigante, terra dos desbravadores
E dos grandes bandeirantes
Ó povo dos povos onde viveu a alegria de um rei
Que enalteceu a coroa, deixando a regência
Na linda Terra da Garoa
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segunda-feira, 9 de março de 2009
domingo, 8 de março de 2009
Rádio Patrulha (Silas de Oliveira / Marcelino Ramos / J. Dias / Luisinho)
Se a rádio patrulha
Chegasse aqui agora
Seria uma grande vitória
Ninguém poderia Correr
Agora e que ver
Quem é malandro não pode correr
Agora e que ver
Quem é malandro não pode correr
Resistência e coragem
Não lhe ofereço
Quando ela chega
Impondo respeito
Não merece o preço
Chegasse aqui agora
Seria uma grande vitória
Ninguém poderia Correr
Agora e que ver
Quem é malandro não pode correr
Agora e que ver
Quem é malandro não pode correr
Resistência e coragem
Não lhe ofereço
Quando ela chega
Impondo respeito
Não merece o preço
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Silas de Oliveira
Pernambuco, leão do Norte (Silas de Oliveira)
Nesta admirável página
Que o passado deixou
Enaltece a nossa raça
Disse um famoso escritor
E Maurício de Nassau
Na verdade foi um invasor
Muito genial
Glórias a Vidal de Negreiros
E a seus companheiros que na luta
Contra os holandese
Sem defesa ao leão do norte
Aarriscaram suas vidas preferiram a morte
Nas terras dos guararapes
Teatro triste da insurreição
Foi neste ato
Coragem abnegação
Pernambuco hoje é orgulho da federação
Evocando os palmares
Terra de amor que diz
Ainda ouço pelos ares
O retumbante grito do Zumbi
Que o passado deixou
Enaltece a nossa raça
Disse um famoso escritor
E Maurício de Nassau
Na verdade foi um invasor
Muito genial
Glórias a Vidal de Negreiros
E a seus companheiros que na luta
Contra os holandese
Sem defesa ao leão do norte
Aarriscaram suas vidas preferiram a morte
Nas terras dos guararapes
Teatro triste da insurreição
Foi neste ato
Coragem abnegação
Pernambuco hoje é orgulho da federação
Evocando os palmares
Terra de amor que diz
Ainda ouço pelos ares
O retumbante grito do Zumbi
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O Império tocou reunir (Silas de Oliveira / Mano Décio da Viola)
Vem, vem ouvir
O império tocou reunir
Vem, vem ouvir
O império tocou reunir
Não fique assim desanimada
Seu amor vai dizer
Que você é uma louca apaixonada
Não se deixe dominar
Que o amor é uma ilusão
Que não vale nada
Ao invés de você chorar
Vem cantar até chegar a madrugada
Eu quero lhe ver cantando
Sorrindo e sambando
Pra esquecer esta paixão
Que domina seu coração
É triste você sentir uma dor
Quando alguém
Vem sorrir do seu amor
O império tocou reunir
Vem, vem ouvir
O império tocou reunir
Não fique assim desanimada
Seu amor vai dizer
Que você é uma louca apaixonada
Não se deixe dominar
Que o amor é uma ilusão
Que não vale nada
Ao invés de você chorar
Vem cantar até chegar a madrugada
Eu quero lhe ver cantando
Sorrindo e sambando
Pra esquecer esta paixão
Que domina seu coração
É triste você sentir uma dor
Quando alguém
Vem sorrir do seu amor
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Na água do rio (Silas de Oliveira / Manoel Ferreira)
Na água do rio
Vejo a canoa girar
Tem nego, ioiô
Sem remo, iaiá
Na água do rio
Canoa nunca parou
Tem nego, iaiá
Sem remo, ioiô
Este mundo é um rio em demonstração
Que esclarece o transporte de toda ilusão
Teu sorriso é um barco navegador
Passageiro ganhei o teu falso amor
Não é, meu amor
Vejo a canoa girar
Tem nego, ioiô
Sem remo, iaiá
Na água do rio
Canoa nunca parou
Tem nego, iaiá
Sem remo, ioiô
Este mundo é um rio em demonstração
Que esclarece o transporte de toda ilusão
Teu sorriso é um barco navegador
Passageiro ganhei o teu falso amor
Não é, meu amor
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Meu Drama (Silas de Oliveira / Joaquim Ilarindo)
Sinto abalada minha calma
Embriagada minh’alma
Efeito da tua sedução
Oh! Minha romântica senhora tentação
Não deixes que eu venha sucumbir
Neste vendaval de paixão
Jamais pensei em minha vida
Sentir tamanha emoção
Será que o amor por ironia
Deu-me esta fantasia
Vestida de obsessão
A ti confesso que me apaixonei
Será uma maldição
Não sei...
Embriagada minh’alma
Efeito da tua sedução
Oh! Minha romântica senhora tentação
Não deixes que eu venha sucumbir
Neste vendaval de paixão
Jamais pensei em minha vida
Sentir tamanha emoção
Será que o amor por ironia
Deu-me esta fantasia
Vestida de obsessão
A ti confesso que me apaixonei
Será uma maldição
Não sei...
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Medalhas e Brasões (Silas de Oliveira / Mano Décio da Vila)
Esta brilhante página
Da nossa história militar
É um lindo cenário de ilustrações
Que glorificaram os nossos rincões
Onde desfilaram
Medalhas e brasões
Que glorificaram
Seus filhos varonis
São fatos da nossa história
Que deram glórias ao nosso país
A coragem de Caxias
O Exército glorificou
A bravura de Marcílio Dias
A Marinha consagrou
Num predomínio de fé
Exaltamos Barroso
E o bravo Tamandaré
Ao finalizar essa história
Narramos as batalhas meritórias
Curuzu, Riachuelo e Paissandu
Tiveram muita expressividade
Em suas vitórias
Sua Majestade
Nosso querido imperador
Orgulhosamente
Nossos heróis condecorou
Lá lá lá lá
Brasil, ó meu querido Brasil
Da nossa história militar
É um lindo cenário de ilustrações
Que glorificaram os nossos rincões
Onde desfilaram
Medalhas e brasões
Que glorificaram
Seus filhos varonis
São fatos da nossa história
Que deram glórias ao nosso país
A coragem de Caxias
O Exército glorificou
A bravura de Marcílio Dias
A Marinha consagrou
Num predomínio de fé
Exaltamos Barroso
E o bravo Tamandaré
Ao finalizar essa história
Narramos as batalhas meritórias
Curuzu, Riachuelo e Paissandu
Tiveram muita expressividade
Em suas vitórias
Sua Majestade
Nosso querido imperador
Orgulhosamente
Nossos heróis condecorou
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Me leva (Silas de Oliveira / Anísio Silva / José Garcia)
Me leva em teus braços
Aqui não posso mais ficar
Por ti eu tudo faço
Para não te ver chorar
Me leva em teus braços
Para onde for
Por ti eu tudo faço
Pelo amor do nosso amor
Aqui não posso mais ficar
Por ti eu tudo faço
Para não te ver chorar
Me leva em teus braços
Para onde for
Por ti eu tudo faço
Pelo amor do nosso amor
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Heróis da Liberdade (Silas de Oliveira / Mano Décio da Viola / Manoel Ferreira)
Passava noite, vinha dia
O sangue do negro corria
Dia a dia
De lamento em lamento
De agonia em agonia
Ele pedia o fim da tirania
Lá em Vila Rica
Junto ao largo da Bica
Local da opressão
A fiel maçonaria, com sabedoria
Deu sua decisão
Com flores e alegria
Veio a abolição
A independência
Laureando o seu brasão
Ao longe soldados e tambores
Alunos e professores
Acompanhados de clarim
Cantavam assim
Já raiou a liberdade
A liberdade já raiou
Essa brisa que a juventude afaga
Essa chama
Que o ódio não apaga pelo universo
É a evolução em sua legítima razão
Samba, ó samba
Tem a sua primazia
Em gozar de felicidade
Samba, meu samba
Presta esta homenagem
Aos heróis da liberdade
Ô, ô, ô, ôLiberdade senhor!
O sangue do negro corria
Dia a dia
De lamento em lamento
De agonia em agonia
Ele pedia o fim da tirania
Lá em Vila Rica
Junto ao largo da Bica
Local da opressão
A fiel maçonaria, com sabedoria
Deu sua decisão
Com flores e alegria
Veio a abolição
A independência
Laureando o seu brasão
Ao longe soldados e tambores
Alunos e professores
Acompanhados de clarim
Cantavam assim
Já raiou a liberdade
A liberdade já raiou
Essa brisa que a juventude afaga
Essa chama
Que o ódio não apaga pelo universo
É a evolução em sua legítima razão
Samba, ó samba
Tem a sua primazia
Em gozar de felicidade
Samba, meu samba
Presta esta homenagem
Aos heróis da liberdade
Ô, ô, ô, ôLiberdade senhor!
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Fica (Silas de Oliveira)
Fica
O meu desejo é profano é açoite
Fica
Fica comigo esta noite
Nunca é memais pedir para amar
Eu tenho medo de você ir e não voltar
Depois de tanto, tanto te esperar
Inteligentemente, esta tua malícia
De tendência fictícia
É de torturar
Mas evidentemente quem bate não sente
Mas não me canso de te implorar
Pra ficar
O meu desejo é profano é açoite
Fica
Fica comigo esta noite
Nunca é memais pedir para amar
Eu tenho medo de você ir e não voltar
Depois de tanto, tanto te esperar
Inteligentemente, esta tua malícia
De tendência fictícia
É de torturar
Mas evidentemente quem bate não sente
Mas não me canso de te implorar
Pra ficar
Exaltação a Caxias (Silas de Oliveira / Mano Décio da Viola)
A 25 de agosto de 1803
Data em que nasceu Caxias
Soldado de opulenta galhardia
Este bravo guerreiro
Hoje patrono do Exército brasileiro
Com elevado espírito de estadista
Pacificou de Norte a Sul
Os revolucionistas
Seu gesto nobre de civismo
É um modelo magnífico
De patriotismo
A sua casta primazia
Está na maneira
Pela qual se conduzia
Honrosamente sentimo-nos orgulhosos
Em apresentar
Que este vulto encerra
Na paz ou na guerra
O ideal do Brasil militar
Lá-iá, lá-iá, lá-iá, lá-iá, lá lá lá
E seria levado pela tempestade
Data em que nasceu Caxias
Soldado de opulenta galhardia
Este bravo guerreiro
Hoje patrono do Exército brasileiro
Com elevado espírito de estadista
Pacificou de Norte a Sul
Os revolucionistas
Seu gesto nobre de civismo
É um modelo magnífico
De patriotismo
A sua casta primazia
Está na maneira
Pela qual se conduzia
Honrosamente sentimo-nos orgulhosos
Em apresentar
Que este vulto encerra
Na paz ou na guerra
O ideal do Brasil militar
Lá-iá, lá-iá, lá-iá, lá-iá, lá lá lá
E seria levado pela tempestade
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Glórias e Graças da Bahia (Silas de Oliveira / Joacyr Santana)
Oh, como é tão sublime
Falar das suas glórias
E dos seus costumes, formosa Bahia,
Catedrais ornadas de encantos mil
Do candomblé, da famosa magia
Celeiro de heróis
E bravura varonil
Lá, rá , rá, rá, rá, rá, rá
Bahia, Bahia
Terra do Salvador
Iaô, iaô, iaô
Gegê, nagô, gegê, nagô
Saravá, saravá
Yerê, yerê de abê ocutá
Em louvor à rainha do mar
Iemanjá, Iemanjá
É lindo, é maravilhoso
Assistir à cerimônia do lava-pés
Ver a baiana com seu traje suntuoso
Apregoando caruru, vatapá e acarajé
Ouvir o povo em romaria cantando assim:
Vou pagar uma promessa
A Nosso Senhor do Bonfim, ô ô
Ô ô ô ô Bahia
No seu abençoado berço dourado
Ô ô ô ô Bahia
Nasceram grandes vultos na nossa história
Maria Quitéria, a brava heroína
Ana Neri, símbolo da abnegação
Castro Alves, apóstolo da Abolição
Rui Barbosa, gênio da civilização
Falar das suas glórias
E dos seus costumes, formosa Bahia,
Catedrais ornadas de encantos mil
Do candomblé, da famosa magia
Celeiro de heróis
E bravura varonil
Lá, rá , rá, rá, rá, rá, rá
Bahia, Bahia
Terra do Salvador
Iaô, iaô, iaô
Gegê, nagô, gegê, nagô
Saravá, saravá
Yerê, yerê de abê ocutá
Em louvor à rainha do mar
Iemanjá, Iemanjá
É lindo, é maravilhoso
Assistir à cerimônia do lava-pés
Ver a baiana com seu traje suntuoso
Apregoando caruru, vatapá e acarajé
Ouvir o povo em romaria cantando assim:
Vou pagar uma promessa
A Nosso Senhor do Bonfim, ô ô
Ô ô ô ô Bahia
No seu abençoado berço dourado
Ô ô ô ô Bahia
Nasceram grandes vultos na nossa história
Maria Quitéria, a brava heroína
Ana Neri, símbolo da abnegação
Castro Alves, apóstolo da Abolição
Rui Barbosa, gênio da civilização
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Dom João VI (Silas de Oliveira / Mano Décio da Viola / Antônio dos Santos)
Foi D. João VI
O precursor da nossa Independência
Belo histórico texto
Esse monarca deixou
Livres todos os portos
E o comércio do Brasil
E outros atos importantes
Que o imortalizaram
Em serviços relevantes
Esse vulto imortal
Ao regressar a Portugal
Disse ao seu povo
Oh, que terra hospitaleira
É aquela nação brasileira
Felicidades perenes eu gozei
Ali eu fui felizAli eu fui um rei
O precursor da nossa Independência
Belo histórico texto
Esse monarca deixou
Livres todos os portos
E o comércio do Brasil
E outros atos importantes
Que o imortalizaram
Em serviços relevantes
Esse vulto imortal
Ao regressar a Portugal
Disse ao seu povo
Oh, que terra hospitaleira
É aquela nação brasileira
Felicidades perenes eu gozei
Ali eu fui felizAli eu fui um rei
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Estou Gamado (Silas de Oliveira)
Ô, ô, ô bem
Só eu sei o dom que você tem
Você me deixou gamado
Hoje eu não posso ver ao teu lado ninguém
Mais ninguém, mais ningém
Mais ninguém
É por isso que eu digo me bem
Só eu sei o dom que você tem
Você me deixou gamado
Hoje eu não posso ver ao teu lado ninguém
Mais ninguém, mais ningém
Mais ninguém
É por isso que eu digo me bem
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Calamidade (Silas de Oliveira)
Às vezes esqueço que estou aqui na Terra
De tanto pensar no Céu
Chegando mesmo a preferir a guerra
A paz é muito mais cruel
Vejo a doçura amarga tanto quanto fel
O pano hoje é inferior ao papel
O doutor passou a ser bedel
Senhor, olhai a calamidade
Que domina essa nossa humanidade
A desgraça hoje é felicidade
A mentira tem mais valor que a verdade
De tanto pensar no Céu
Chegando mesmo a preferir a guerra
A paz é muito mais cruel
Vejo a doçura amarga tanto quanto fel
O pano hoje é inferior ao papel
O doutor passou a ser bedel
Senhor, olhai a calamidade
Que domina essa nossa humanidade
A desgraça hoje é felicidade
A mentira tem mais valor que a verdade
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Caçador de Esmeraldas (Silas de Oliveira / Mano Décio da Viola)
Paes Leme, o desbravador
Cuja famosa expedição chefiou
Sua história é página de valor
Foi o século XVII que nos presenteou
Nas jornadas fulgurantes dos bandeirantes
Herói se revelou
Mas o sonho das ricas esmeraldas
Não realizou
Que importa que as pedras verdes
Tivessem sido um sonho vão
E a serra da prata
Sua desejada paixão
Glória ao sertanejo
Que em plena mata do bravio sertão
Deu a própria vida
Ao progresso da nossa nação
E seria levado pela tempestade
Cuja famosa expedição chefiou
Sua história é página de valor
Foi o século XVII que nos presenteou
Nas jornadas fulgurantes dos bandeirantes
Herói se revelou
Mas o sonho das ricas esmeraldas
Não realizou
Que importa que as pedras verdes
Tivessem sido um sonho vão
E a serra da prata
Sua desejada paixão
Glória ao sertanejo
Que em plena mata do bravio sertão
Deu a própria vida
Ao progresso da nossa nação
E seria levado pela tempestade
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Berço do Samba (Silas de Iliveira / Edgard Cardoso)
O primeiro berço
Que o samba e embalou
Foi na Mangueira, ô ô ô
Esta melodia
Um dis poeta cantou
Daí a fama fico
Somente o tempo confirmou
Nasceu no Estácio mas a Favela o criou
A ceitou a Portela sua madrinha
O Salgueiro seu padrinho
Daí o Samba se batizou
Que o samba e embalou
Foi na Mangueira, ô ô ô
Esta melodia
Um dis poeta cantou
Daí a fama fico
Somente o tempo confirmou
Nasceu no Estácio mas a Favela o criou
A ceitou a Portela sua madrinha
O Salgueiro seu padrinho
Daí o Samba se batizou
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Aquarela Brasileira (Silas de Oliveira)
Vejam esta maravilha de cenário
É um episódio relicário
Que o artista num sonho genial
Escolheu pra este carnaval
E o asfalto como passarela
Será a tela do Brasil em forma de aquarela
Passeando pelas cercanias do Amazonas
Conheci vastos seringais
No Pará a ilha de Marajó
E a velha cabana do Timbó
Caminhando ainda um pouco mais
Deparei com lindos coqueirais
Estava no Ceará, terra de Irapuã
De Iracema e Tupã
Fiquei radiante de alegria
Quando cheguei na Bahia
Bahia de Castro Alves, do acarajé
Das noites de magia do cadomblé
Depois de atravessar as matas do Ipu
Assisti em Pernambuco
A festa do frevo e do maracatu
Brasília tem o seu destaque
Na arte, na Beleza e arquitetura
Feitiço de garoa pela serra
São Paulo engrandece a nossa terra
Do leste por todo centro-oeste
Tudo é belo e tem lindo matiz
O Rio do samba e das batucadas
Dos malandros e mulatas
Com seus requebros febris
Brasil, essas nossas verdes matas
Cachoeiras e cascatas
De colorido sutil
E este lindo céu azul de anil
Emolduram em aquarela o meu Brasil
É um episódio relicário
Que o artista num sonho genial
Escolheu pra este carnaval
E o asfalto como passarela
Será a tela do Brasil em forma de aquarela
Passeando pelas cercanias do Amazonas
Conheci vastos seringais
No Pará a ilha de Marajó
E a velha cabana do Timbó
Caminhando ainda um pouco mais
Deparei com lindos coqueirais
Estava no Ceará, terra de Irapuã
De Iracema e Tupã
Fiquei radiante de alegria
Quando cheguei na Bahia
Bahia de Castro Alves, do acarajé
Das noites de magia do cadomblé
Depois de atravessar as matas do Ipu
Assisti em Pernambuco
A festa do frevo e do maracatu
Brasília tem o seu destaque
Na arte, na Beleza e arquitetura
Feitiço de garoa pela serra
São Paulo engrandece a nossa terra
Do leste por todo centro-oeste
Tudo é belo e tem lindo matiz
O Rio do samba e das batucadas
Dos malandros e mulatas
Com seus requebros febris
Brasil, essas nossas verdes matas
Cachoeiras e cascatas
De colorido sutil
E este lindo céu azul de anil
Emolduram em aquarela o meu Brasil
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Apoteose ao Samba (Silas de Oliveira / Mano Décio da Viola)
Samba, quando vens aos meus ouvidos
Embriagas meus sentidos
Trazes inspiração
A dolência que possuis na estrutura
É uma sedução
Vai alegrar o coração daquela criatura
Que com certeza está morrendo de paixão
Samba cantado por muitos ares
Atravessaste os sete mares
Com evolução
O teu ritmo quente
Fica ainda mais ardente
Quando vem da alma de nossa gente
Eu quero que sejas sempre
Meu amigo leal
Não me abandones não
Vejo em ti o lenitivo ideal
Em todos os momentos de aflição
És meu companheiro inseparável de tradição
Devo-lhe toda gratidão
Samba eu confesso, és a minha alegria
Eu canto pra esquecer a nostalgia
Embriagas meus sentidos
Trazes inspiração
A dolência que possuis na estrutura
É uma sedução
Vai alegrar o coração daquela criatura
Que com certeza está morrendo de paixão
Samba cantado por muitos ares
Atravessaste os sete mares
Com evolução
O teu ritmo quente
Fica ainda mais ardente
Quando vem da alma de nossa gente
Eu quero que sejas sempre
Meu amigo leal
Não me abandones não
Vejo em ti o lenitivo ideal
Em todos os momentos de aflição
És meu companheiro inseparável de tradição
Devo-lhe toda gratidão
Samba eu confesso, és a minha alegria
Eu canto pra esquecer a nostalgia
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Amor Aventureiro (Silas de Oliveira / Mano Décio da Viola)
Eu inspiro aventura
Respiro com loucura
Oh Deus, é inocente a criatura
Ajudai-me a esquecer
És um botão em flor
Jamais chegaria a ser meu grande amor
Não, não deixes que a tentação
E a malícia
Venham a seduzir meu coração
E arrebatar a minh'alma
Dai perdida toda calma
Eu leve com unção
A criatura á perdição
Respiro com loucura
Oh Deus, é inocente a criatura
Ajudai-me a esquecer
És um botão em flor
Jamais chegaria a ser meu grande amor
Não, não deixes que a tentação
E a malícia
Venham a seduzir meu coração
E arrebatar a minh'alma
Dai perdida toda calma
Eu leve com unção
A criatura á perdição
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A paz universal (Silas de Oliveira / Mano Décio da Viola)
Estabeleceu a paz universal
Depois da guerra mundial
A união entre as américas do Sul, Norte e Central
Nunca existiu outra igual
Na vida internacional
Nosso Brasil sempre teve referências
Nas grandes conferências
Da paz universal
É o gigante da América Latina
Uruguai e Paraguai, Bolívia
Chile e Argentina
Depois da guerra mundial
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Nunca existiu outra igual
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A Lei do Morro (Silas de Oliveira / Mestre Fuleiro)
Quando dois malandros em disputa
Saem ao encontro da luta
Pra matar ou morrer
Ninguém grita socorro
A lei do morro é matar pra não morrer
Ninguém grita socorro
A lei do morro é matar pra não morrer
Se o caso é questão de jogo
Ou a honra da mulher
Meu amigo, lá em cima é fogo
Vence aquele que puder
Saem ao encontro da luta
Pra matar ou morrer
Ninguém grita socorro
A lei do morro é matar pra não morrer
Ninguém grita socorro
A lei do morro é matar pra não morrer
Se o caso é questão de jogo
Ou a honra da mulher
Meu amigo, lá em cima é fogo
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61 Anos de República (Silas de Oliveira / Mano Décio da Viola)
Apresentamos
A parte mais importante da nossa história
Se não nos falha a memória
Foi quando vultos notáveis
Deixaram suas rubricas
Através de 61 anos de República
Depois de sua vitória proclamada
A constituinte votada
Foi a mesma promulgada
Apesar do existente forte zum-zum-zum
Em 1891, sem causa perca
Era eleito Deodoro da Fonseca
Cujo governo foi bem audaz
Entregou a Floriano Peixoto
E este a Prudente de Morais
Que apesar de tudo
Terminou com a guerra de Canudos
Restabelecendo assim a paz
Terminando enfim todos os males
Em seguida veio Campos Sales
Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha
Hermes da Fonseca e outros mais
Hoje a justiça
Numa glória opulenta
A 3 de outubro de 1950
Nos trouxe aquele
Que sempre socorreu a Pátria
Em horas amargas
O eminente estadista Getúlio Vargas
Eleito pela soberania do povo
Sua vitória imponente e altaneira
Marcará por certo um capítulo novo
Na história da República brasileira
A parte mais importante da nossa história
Se não nos falha a memória
Foi quando vultos notáveis
Deixaram suas rubricas
Através de 61 anos de República
Depois de sua vitória proclamada
A constituinte votada
Foi a mesma promulgada
Apesar do existente forte zum-zum-zum
Em 1891, sem causa perca
Era eleito Deodoro da Fonseca
Cujo governo foi bem audaz
Entregou a Floriano Peixoto
E este a Prudente de Morais
Que apesar de tudo
Terminou com a guerra de Canudos
Restabelecendo assim a paz
Terminando enfim todos os males
Em seguida veio Campos Sales
Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha
Hermes da Fonseca e outros mais
Hoje a justiça
Numa glória opulenta
A 3 de outubro de 1950
Nos trouxe aquele
Que sempre socorreu a Pátria
Em horas amargas
O eminente estadista Getúlio Vargas
Eleito pela soberania do povo
Sua vitória imponente e altaneira
Marcará por certo um capítulo novo
Na história da República brasileira
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5 Bailes da Hitória do Rio (Silas de Oliveira / Ivone Lara / Bacalhau)
Carnaval
Doce ilusão
Dê-me um pouco de magia
De perfume e fantasia
E também de sedução
Quero sentir nas asas do infinito
Minha imaginação
Eu e meu amigo orfeu
Sedentos de orgia e desvario
Cantaremos em sonho
Cinco bailes na história do Rio
Quando a cidade completava vinte anos de existência
Nosso povo dançou
Em seguida era promovida a capital
A corte festejou
Iluminado estava o salão
Na noite da coroação
Ali no esplendor da alegria
A burguesia fez sua aclamação
Vibrando de emoção
Que luxo, a riqueza
Imperou com imponência
A beleza fez presença condecorando a independência
Ao erguer a minha taça
Com euforia
Brindei aquela linda valsa
Já no amanhecer do dia
A suntuosidade me acenava
E alegremente sorria
Algo acontecia
Era o fim da monarquia
Doce ilusão
Dê-me um pouco de magia
De perfume e fantasia
E também de sedução
Quero sentir nas asas do infinito
Minha imaginação
Eu e meu amigo orfeu
Sedentos de orgia e desvario
Cantaremos em sonho
Cinco bailes na história do Rio
Quando a cidade completava vinte anos de existência
Nosso povo dançou
Em seguida era promovida a capital
A corte festejou
Iluminado estava o salão
Na noite da coroação
Ali no esplendor da alegria
A burguesia fez sua aclamação
Vibrando de emoção
Que luxo, a riqueza
Imperou com imponência
A beleza fez presença condecorando a independência
Ao erguer a minha taça
Com euforia
Brindei aquela linda valsa
Já no amanhecer do dia
A suntuosidade me acenava
E alegremente sorria
Algo acontecia
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