Quando o velho sol de Minas
Deixa na mata uma esteira
E depois vai descansar
Na serra da Mantiqueira
A gente fica cismando
Em tudo que já passou
Desde quando o velho sol
O chão de minas beijou
Ouro Preto,
Das tuas ruas sinuosas
Parece o verão ?????
As almas dos teus escravos
Mas vejo também altivas
As figuras redivivas
Dos teus heróis e teus bravos
Ouro Preto,
Nas casas coloniais
Onde depois nunca mais
Se ouviu a voz de Dirceu
Marília procura ainda
Na sua amargura infinda
O amor que não morreu
Ouro Preto,
De que valeu tua história
O teu passado de glória
Minha esquecida cidade
Se na memória se apaga
O que nunca, nunca se paga
O preço da liberdade
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